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27 de setembro de 2012

Magno Bacelar zomba da Justiça Eleitoral e continua fazendo propaganda política nas escolas



O candidato (sub judice) à prefeito de Chapadinha-MA, Magno Bacelar, continua zombando da Justiça Eleitoral e fazendo campanha nas escolas locais.

Na terça-feira (25), Bacelar "invadiu" - com a conivência do diretor e em pleno horário letivo - a escola Dr. Paulo Ramos, chegando a adentrar nas salas de aula para fazer sua propaganda, causando algazarra e servindo de chacota para os adolescentes. Panfletos foram distribuídos, inclusive do ex-secretário municipal e atual candidato a vereador, Eduardo Braga, o mesmo que comprovou ter recebido gratificações ilegais quando comandava a Sec. de Assistência Social (veja aqui).

Vejam o que ocorre com os panfletos depois que o candidato deixa as escolas...


O fato vem se repetindo e, nesta quarta-feira (26), ocorreu nas escolas Raimundo Araújo e Dr. Otávio Vieira Passos (Bandeirantes), sempre com a conivência dos diretores. Na última, alguns alunos simpatizantes da candidata da oposição teriam formado um grupo e exaltado seu nome (Belezinha) e número, ocasião em que Bacelar lhes deu as costas e se dirigiu às turmas iniciais, ignorando a manifestação mirim.

Pelo menos dois vídeos, gravados por alunos, já circulam na internet. Um deles, veiculado pelo Chapadinha Blog, mostra a "invasão" de uma sala de aula no Raimundo Araújo. Observem a desfaçatez do candidato e a troça que os alunos fizeram da situação. Detalhe: o "fotógrafo" de Bacelar, João Damiani (de camisa verde), já foi - pasmem! - Secretário de Educação dele!


A Lei 9.504/97, que trata das normas eleitorais, é clara em seu artigo 37:

"Art. 37. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do Poder Público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum, inclusive postes de iluminação (...) e outros equipamentos urbanos, é vedada [PROIBIDA] a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, (...) faixas e assemelhados."

Apesar da vedação legal, Bacelar continua sua peregrinação eleitoreira por escolas e outras repartições públicas - e é justamente esse desprezo pelas leis que faz com que alguns de seus partidários acreditem quando ele diz que "se não ganhar no voto, toma de novo no tapetão", vez que ele age como se estivesse acima da Justiça.

Mas não está. Ninguém está! Resta ao povo, carente de conhecimento ou tempo necessários à elaboração de uma representação contra o meliante, "engolir a revolta" e esperar por alguma atitude do Ministério Público ou da Justiça eleitoral que possa coibir o abuso...

E, lógico, dar-lhe o devido troco, no dia 07 de outubro.

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