Neste momento existe vários apelos nas redes sociais, acompanhando em tempo real através de postagens no Facebook, o vexame dos pacientes e familiares que necessitam de atendimento emergencial nos hospitais públicos de nossa cidade.
O blog vem denunciando e fazendo apelos as autoridades competentes desde ontem (13) sobre o estado caótico da saúde de Chapadinha, através de nota de calamidade pública. Hoje na Rádio Cultura FM também expomos a situação, porém, ninguém toma providencia.
Hoje a noite no Hospital Antonio Pontes de Aguiar (HAPA) foi a maior agonia por conta de um rapaz que foi acidentado no final da tarde em estado grave. Josymarberg Meireles de Mesquita, esteve sem atendimento das 18 à 20 horas. A família e amigos estavam em estado de pânico. Não havia médicos, e nem sequer alguém da administração do hospital que pudesse resolver a situação.
Logo em seguida uma ambulância trouxe o senhor Leoncio Ferreira da S. Filho, baleado com um tiro no pé, por tentativa de suicídio, por sua esposa ter lhe abandonado com 9 filhos. Com os dois pacientes o alvoroço tomou conta dos corredores e o pátio do hospital.
Como não havia contato com os diretores e assistentes do HAPA o blog contatou, Francisco Paiva, presidente do PT e também conselheiro do Conselho Municipal de Saúde (CMS). Depois da chegada do conselheiro, foi providenciado que a Dra. Diana, que estava no Hospital das Clínicas (HCC) para que se deslocasse de seu plantão e fizesse o encaminhamento do jovem acidentado.
Com ajuda de empresários que conseguiram abastecer uma ambulância, finalmente após 2 horas de espera, Berg foi transferido para São Luis. No entanto, a todo momento chegava mais pacientes, precisando de atendimento. Uma ambulância de Brejo chegou com doentes, mas logo as pessoas pediram que levassem os pacientes às pressas para outra cidade ou pra capital.
O vexame foi tão intenso que crianças que precisavam do atendimento de emergência no HCC, foram ao HAPA para ser atendido pela única médica da cidade. Formou-se uma multidão de pessoas nos arredores do hospital. Todos estavam indignados e revoltados com a secretária de Saúde, Prefeita, Diretor, que nem mesmo atendiam as ligações dos enfermeiros e pessoas comovidas pelo descaso.
A Guarda Municipal foi acionada para conter os ânimos. O desespero tomou conta da cidade. Choro, lamentos, pedido de socorro... enfim todos clamavam por ajuda. Desde sexta (12) o principal hospital público do município não tem médicos e muitos menos, medicamentos básico.
Chapadinha beira um colapso. Pedimos novamente aos vereadores, promotores e juízes que tome alguma atitude antes que o pior aconteça. É necessário que haja um interventor para cuidar dos recursos da saúde nesses últimos meses.
Por favor alguém nos ajude !!
Enedilson Santos.
0 comentários:
Postar um comentário