Diferentemente, do que foi veiculado em alguns blogs locais da cidade a respeito da morte de uma criança recén-nascida no HAPA, a secretaria municipal de saúde de Chapadinha esclarece que não há mistério neste caso. Dos fatos: C.R.V 24 anos é da cidade de Afonso Cunha e deu entrada no hospital às 20:05 do último sábado ( 05 ) com dores de parto. Ela teve todo o acompanhamento necessário de médico pediatra e enfermeiras. O bebê do sexo masculino nasceu com 48 centímetros, 3quilos e 172 gramas. Ele apresentou problemas respiratórios, cordão umbilical envolto no pescoço e ainda engoliu líquido amniótico. Durante a noite a criança teve várias crises de apneia. Logo após o nascimento da criança, uma equipe de profissionais providenciou a remoção dela para São Luís. Já nos preparativos para a transferência a criança teve uma parada respiratória. O médico pediatra de plantão tentou reanimá-la, mas ela não resistiu. O óbito foi registrado às 11:50 h da manhã desta segunda-feira ( 07 ). De acordo com o médico cirurgião e obstetra, Roberto Roque de Miranda, todo o procedimento realizado foi despendido para salvar a vida da criança. Mas as UTI’s neonatal não são de competência do município, apenas São Luís tem condições para receber pacientes com esse quadro clínico. Ainda segundo o médico todos esses problemas poderiam ter sido evitados se a paciente tivesse recebido um acompanhamento adequado durante a gestação. Serviço que deve ser feito nos postos de saúde. Ele conta que já trabalhou em Chapadinha por quase três anos ( 2003 a 2005 ), mas teve que deixar o quadro por falta de condições de trabalho. De volta à cidade, ele acredita que a partir de agora, terá recursos para trabalhar de maneira plena. A mãe já teve alta e acompanhamento de uma assistente social que deu todo o apoio nesse momento difícil.
Assessoria de comunicação
Fonte: Local Notícias
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