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18 de janeiro de 2013

O playboy mimado e o oráculo da Malhada ( Por Ivandro Coêlho)



Onc. Onc. Onc. O neandertal continua com seu faroeste caboclo pela net. Sempre atirando com a pistola dos outros, já que só sabe escrever com o polegar direito. Desta vez, porém, contratou um velho conhecido meu. Trata-se do maior vigarista intelectual da nossa província. Alguns o chamam de ex-trombadinha do INSS. Prefiro chamá-lo de oráculo da Malhada.

Estou falando do embusteiro que cantava vitórias do grupo 43 em nome da lógica e acabou quebrando a cara. Estou falando do canastrão ignorante que não sabe a diferença entre um verbo na terceira pessoa do singular e outro do plural. Estou falando do velhote falastrão que vive citando o Eclesiastes ao mesmo tempo em que vende a alma ao Diabo.

O leitor já adivinhou? Pois bem. Assim como boi e chifre, playboy e oráculo agora estão unidos. Os dois fizeram o telecurso segundo grau para me enfrentar. Mas não deixa de ser engraçado: enquanto me acusa de alugar a pena, o neandertal contrata um babuíno para traduzir seus grunhidos, para jogar suas quinquilharias verbais na rede. O problema é que nada disso adianta.

Todo mundo sabe que se o playboy tivesse feito o mesmo teste de escolaridade que o tiririca fez antes de assumir o mandato certamente não estaria na Câmara. Assim como todo mundo sabe que se a prova de português da Ordem fosse mais rigorosa o oráculo não teria diploma. Felizmente a internet proporcionou aos estúpidos a capacidade de ecoar suas tolices para além da sua aldeia. Como disse Millôr: “O mundo tem hoje, pela primeira vez, o idiota global”.

E para quem eles rabiscam? Para uma audiência em geral medíocre – a geração KKKK das redes sociais. Querem o caminho das pedras, senhores? Sinto muito, mas vão ter que comer mais feijão. Não passo procuração da minha malandragem. Muito menos da minha filosofia. Como diria Paulinho Camafeu, “quem dá luz a cego é bengala branca em Santa Luzia”. Agora chega. É hora recolher as armas. E esperar a grunhido dos boçais. O leitor está ouvindo? Onc. Onc. Onc.

Ivandro Coêlho, professor e jornalista.

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