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14 de março de 2012

Governo brinda a corrupção, mas TCE começa acabar com a festa !

O custo da corrupção no Brasil é estimado entre R$ 41 bilhões e R$ 69 bilhões por ano, o que corresponde a aproximadamente 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. É o que revelou um estudo da Fundação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), divulgado nesta quinta feira (13).

Para se ter uma ideia, se esses valores fossem investidos em educação, o número de matrículas do ensino fundamental saltaria para 51 milhões, um aumento de 47,%, que beneficiaria 16 milhões de estudantes.

O controle dos gastos com corrupção faria quase dobrar o número de leitos nos hospitais. Atualmente, a rede pública de saúde dispõe de aproximadamente 370 mil leitos. Poderiam ser construídas, ainda, cerca de três milhões de moradias.

O Maranhão assim como outros estados figura nessa lamentável estatística. Mais de 2 mil políticos fichas sujas serão penalizados pelo TCE e TCU como inelegíveis. No entanto a lambança não tem freio. Foi discutido recentemente na Assembléia Legislativa que o governo do estado gasta R$ 300.000,00 somente com bebidas para abastecer a casa da governadora Roseana Sarney, do vice-governador e de todos os seus familiares.

Em Chapadinha os governistas em especial os blogueiros alienados, estavam comemorando a primeira lista do TCE apontando apenas o ex-prefeito da oposição, porém o tribunal de contas acabou com a festinha dos pelegos que  achavam que o principal figurão, Magno Bacelar, tinha sido  vacinado pelos Sarneysta e ficaria impune aos efeitos da lei Ficha Limpa.

O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE) em Sessão Plenária realizada nesta quarta-feira (14) desaprovou as contas apresentadas por vários políticos, dentre eles, o ex-prefeito  Magno Augusto Bacelar Nunes (Chapadinha/2008), com débito de R$ 1.042.401,00 e multas de R$ 195.224,00.

Parabéns ao TCE ! Essas decisões  deixa em nós eleitores, um sentimento de esperança para lutarmos por um Brasil melhor. A política já estava totalmente desacreditada, mas com as novas regras da justiça eleitoral, e a punição dos tribunais de contas, o povo começa acreditar no futuro.

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