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25 de novembro de 2011

A verdadeira versão dos fatos.


As duas últimas semanas eu fui alvo de calúnias e perseguição. Meu nome é constantemente mencionado pela prefeita e também por vereadores governistas. O fato é que eles não aceitam que alguém exponha as verdades por eles veladas.
Até o final de maio deste ano  trabalhei no povoado Vila Nova (15 km da cidade). Sou professor desde 1999 e até agora somente trabalhei em 3 escolas. Passei quase 3 anos lecionando no povoado Uncurana (46km da cidade) e sempre me preocupei em dar o máximo de meu empenho para tentar satisfazer a comunidade escolar. Meu maior troféu foi quando no final de 2001 um pai de aluno me disse: " Nós já fizemos muitos Abaixo-Assinados para tirar professores, mas com você é o contrário, queremos fazer um pedindo para o Sr. ficar". Disse Zé Firino. Infelizmente não pude atendê-lo por causa de problema familiares e da distância.
Em 2002 fui parar na escola Leide Pontes onde fiquei até este ano. Tive vários problemas com o presidente da Associação, Sr. Neguinhos, por motivos de ver as injustiças impostas a uma comunidade. Sr. Neguinhos uma vez tentou fazer um Abaixo-Assinado no intuito de me remover, porém os seus próprios filhos me alertaram me tranquilizando de que nem eles assinariam, muitos menos a comunidade que tinha um carinho especial por mim.
Em 2004 numa tentativa de tentarem calar minha boca, a Secretaria de Educação (SEMED) me removeu, no mês de outubro, em plena política, para uma escola da sede, no bairro da Aldeia. Como não fiz papel de puxa-saco em dezembro voltei novamente à Vila Nova.

No dia 27 de maio de 2011 entreguei um Ofício para a diretora Edilany da Silva Costa, para enviar à SEMED pedindo os dias 30 e 31 de maio para eu receber as pastas do Sindicato dos Servidores (SINDCHAP) alertando inclusive o meu afastamento da escola a partir do dia 1º de junho com a posse da nova diretoria, pois os trabalhos sindicais precisava ininterruptamente continuar.

No dia 02 de junho enviamos um ofício à SEMED pedindo às disponibilidades para alguns membros da nova diretoria. A data impressa do ofício foi digitada errada, mas o mesmo foi recibado, tirando qualquer dúvida. Sabendo que de alguma forma o governo ia protelar e mais tarde perseguir, resolvemos mandar outro ofício dizendo que o presidente, professor Armando e eu estávamos dando o expediente na entidade para a continuação dos trabalhos.

No dia  07 de julho recebemos um ofício da prefeita dizendo que apenas concederia uma licença, no entanto não disse nesse documento a quem seria. Apenas uma portaria poderia definir o nome do presidente. Estivemos aguardando e no final de outubro o professor Armando juntamente com o advogado Dr. Bispo visitaram a secretária de Administração, Jesus Lima e a mesma disse que a prefeita já tinha resolvido fazer uma portaria apenas para o presidente. Dr. Bispo comentou que essa atitude levaria o SINDCHAP a bater na porta do judiciário para garantir o bom funcionamento da entidade. Jesus lima prometeu conversar com a gestora para reaver o caso.

O fato do SINDCHAP manter um programa de rádio, blog, e também pelos constantes protestos, o governo começou uma maratona de perseguição e conspiração contra mim. Edilany disse que foi forçada a fazer o ofício contra minha pessoa. Ela disse que se for preciso, vai me defender na justiça e também em programa de Rádio. "Nunca esperava que eles pudesse colocar faltas em você, pois sua vaga tinha sido substituída por duas professoras e desde quando você saiu o professor José Maria ficou em seu lugar pela manhã enquanto eu sempre notifiquei a SEMED para que enviasse logo os professores para ocupar o seu lugar e apenas no final de junho resolveram". disse a diretora.

A minha maior alegria foi quando a comunidade escolar preparou uma festa surpresa para minha despedida. Me sentir feliz pelo reconhecimento do meu trabalho. Já recebi ligações de meus alunos e amigos professores dizendo que supostamente a filha do presidente da associação queria forjar um Abaixo-Assinado falso para que eu não volte ao povoado. Os mesmos disseram que a comunidade já está se articulando para desmoralizar qualquer atitudes contra mim.

Quero informar a todos que HUMILHANTEMENTE o meu salário foi bruscamente diminuído por faltas, porém já estamos acionando a justiça para reverter essa arbitrariedade. Somente o Juíz poderá dar o ultimato  para minha volta à sala de aula ou minha permanência no sindicato. 

O SINDCHAP hoje possui quase 1200 sócios, desde o vigia até o médico. Nesses 11 anos a entidade tinha de 3 à 6 pessoas à disposição para os trabalhos sindicais devido a estrutura. Será que o governo irá ditadoramente desarticular o andamento de nossos trabalhos ? Somente o poder judiciário poderá  decretar a favor ou não sobre as maquinações da prefeita Danúbia Carneiro e sua equipe conspiradora.

ENEDILSON SANTOS

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