O presidente do Sindicato dos Servidores Público Municipal de Chapadinha (SINDCHAP) Prof. Armando Ferreira e o secretário Enedilson Santos juntamente com seu representante jurídico, o advogado Francisco Bispo foram ontem (10) a sede da Guarda Civil Municipal conversar com o Sub-comandante Costa e demais guardas presentes a respeito dos problemas enfrentado pela corporação.
O CONFLITO
Os guardas civis vem procurando o SINDCHAP desde o mês de julho do corrente ano, para resolver com o comandante, Kerley Pimentel, a situação conflitante onde o mesmo aplicou à GCM, em regime experimental, uma escala de QTU que dividiu a carga horária. No entanto passado os 15 dias de experiência, os guardas reivindicava a volta da escala normal.
O problema é que nas reuniões da GCM, os guardas sempre cobravam a volta da escala, mas Kerley não aceitava as reivindicações e as vezes ocorria vários debate e discussões. O prof. Armando, inclusive fez parte de uma das reuniões tentando convencer o comandante que todo o conflito estava afetando a produtividade dos trabalhos dos guardas, pois os mesmos estavam desmotivados e decididos a impetrar uma ação na justiça para requerer as 72 horas mensais ultrapassadas.
DIÁLOGO E NEGOCIAÇÃO
Segundo o Sub-comandante, Costa, o comandante da GCM, Kerley Pimentel, pediu afastamento pelas inúmeras cobranças e insatisfação dos guardas, quanto à escala de QTU. Costa também desabafou que já estava decidido também sair do cargo de sub-comandante, pois já estava sobrecarregado pelos problemas que não tinha criado, ou seja, o comandante plantou o "ABACAXI", saiu fora, e agora estaria em suas mãos "DESCASCÁ-LO" (resolver o conflito).
Costa também desabafou dizendo que já tinha dado o conhecimento do problema à secretaria de Administração e a gestora, porém até o momento nada tinha resolvido. Ele disse ainda que quando procurava a prefeita Danúbia para falar deste assunto ela sempre protelava e nunca dava à atenção devida.
Pelos argumentos dos representantes do SINDCHAP, dos guardas presentes e pela sábia persuasão do Dr. Bispo, o Sub-comandante fez um acordo verbal de tentar resolver o mais rápido possível essa questão junto aos poder público. Costa reconhece que uma equipe motivada e unida, produzirá excelentes trabalhos para a sociedade Chapadinhense. O único problema, acrescentou são o pequeno número de guardas efetivos que não conseguem prover uma ampla cobertura de organização no transito e vigilância dos bens públicos através das rotas.
O Sub-comandante também lamentou o fato que existe aproximadamente 20 guardas apadrinhados politicamente sem trabalhar na GCM com desvio de sua principal função ou simplesmente estão à disposição sem trabalhar. O real número de guardas em pleno exercício são apenas 38 onde deveria ser 59, sendo que no início era 64 mas houve 5 exoneração.
O Presidente do SINDCHAP disse ao Sub-comandante, que a situação estava muito fácil de ser resolvida, visto que todos sabem suas tarefas, cabendo apenas montar a escala normal, adequando os horários, para melhor atender a população, sem infringir a lei para não sobrecarregar a carga horária dos guardas.
Não há nada que um bom diálogo não resolva. Saber dialogar e trocar informações com diferentes pessoas significa muito e até mais do que se pensa, pois acima de tudo conquista o respeito do próximo e lhe dá segurança para opinar, concordar e negociar os assuntos de sua área (Alkíndar de Oliveira). Acreditamos que os problemas da GCM possa se resolver o mais breve possível para o bem da segurança pública de nossa cidade.
Fonte: SINDCHAP
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