Foto: William Fernades |
Chapadinha já foi chamada de “Princesa do Baixo Parnaíba”. Cidade acolhedora e humana, possibilitadora de encontros e boas conversas, construção de amizades fraternas e duradouras. Os tempos mudaram. A jovem e hospitaleira Chapada das Mulatas cresceu, madurou, está expandindo suas fronteiras, novos bairros, aglomerados, vilas, favelas. Os carros e motos foram se impondo na esteira do progresso econômico e material, facilitando a vida de muitas pessoas. Melhorando de um lado, mas criando dificuldades no outro. Os espaços públicos estão diminuindo, os carros começam a ditar o ritmo da vida.
Como nas grandes cidades, Chapadinha também já enfrenta problemas ligados à atuação do poder público, especialmente na esfera municipal. A urbanização está trazendo profundas modificações na vida dos Chapadinhenses. É natural. Morar na cidade é muito diferente de morar no campo. Habitação, trabalho, transporte, consumo, educação e saúde ganham novos paradigmas. A alimentação não foge à regra. Cresce a variedade, mas a qualidade deixa a desejar.
Há uma responsabilidade que é dos governantes. Começa pela valorização e cuidado com o espaço público e a boa manutenção das avenidas, ruas e praças, pois para que possamos transitar bem bela cidade carecemos também desses espaços que preservam a redução do ritmo. Pede das forças públicas a sua presença em forma de instrumentos de fiscalização e segurança; a punição dos motoristas que descumprem as normas estabelecidas.
Mas a consciência das pessoas é fundamental. Torna-se imperativo ético, o compromisso com a vida e o bem comum, para que os Chapadinhenses possam viver com dignidade e em paz nesta cidade que nasceu para aproximar as pessoas.
Fonte: A Prosa.
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