Por Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)
“Todo homem que se vende recebe sempre mais do que vale” Barão de Itararé
Diz o ditado popular que “língua não tem osso, mas quebra caroço”. O período eleitoral é muito pródigo em políticos que tropeçam no ditado acima e acabam “queimando a língua”.
Pessoas que criticavam ferrenhamente o governo mudam de opinião como em um passe de mágica. Como o governo não mudou seu modo de administrar, o que levou então essas pessoas a trocarem uma crítica ácida por elogios melosos?
As fileiras governistas conseguiram recentemente transmutar a opinião de dois críticos oposicionistas. Não digo que a mudança foi da água para o vinho, mas sim, do vinho para o vinagre.
O Irmão que em palanque gritava a plenos pulmões ter uma “índole inabalável” e que “jamais se rebaixaria a uma louca daquelas” tenta apenas calar os críticos com frases autoritárias por não haver como justificar seu recente posicionamento. Dentro da sua bíblia é mais fácil achar notas promissórias que versículos. Sua opinião catastrófica sobre Chapadinha mudou, e em troca, Magno que o chamava de “boi xôxo” o promoveu a “nelore premiado”
O médico bipolar, que fez parte do governo e foi destituído do cargo com acusações graves, tornou-se ferrenho opositor da administração que participara. Magno pesquisou nos seus empoeirados livros de medicina e descobriu a cura para o bipolar ressentido. Prometeu um hospital para que ele se internasse e um milhão de comprimidos para depressão.
Esses políticos contam apenas com a falta de memória da população para permanecer em evidência. Tornaram-se fantoches nas mãos de um decadente manipulador e fazem hoje o que criticaram ontem.
Qual a motivação destas pessoas, para uma conversão política tão radical? O que realmente mudou para justificar seus atos? Acordos valem mais do que ideologia, ética e moral? Como confiar em pessoas que mudam seus depoimentos com o abanar de promessas em benefício próprio?
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