Salas quentes e outras deterioradas na escola Dr. Almada Lima |
A escola Dr. Almada Lima Filho situada no bairro Terras Duras em Chapadinha, passa por momentos precários levando em conta a condição desumana que professores e alunos estão vivendo em atividades pedagógicas em sala de aula.
A situação começou desde o início deste ano depois que a prefeita Danúbia Carneiro resolveu colocar forro de PVC no teto das salas e outras reformas. Apenas algumas salas receberam o forro sendo que outras não foram concluídas. A princípio a ideia foi louvável, porém os projetos de reforma da referida escola, não incluiu a climatização.
As salas funcionam com dois ventiladores, outras um apenas. O resultado é que o ambiente escolar, no período da tarde, fica em temperaturas elevadas e insuportáveis, prejudicando a saúde e aprendizagem dos alunos. A professora Francisca Costa relata que as vezes é preciso mudar de sala junto com seus alunos, quando os mesmos ficam sufocados.
A nova gestora, Regina Abreu, informa que pilhas de material PVC para a confecção dos forros, foram levados por fornecedores da prefeitura, alegando não ter recebido o dinheiro pela ex-prefeita. Quanto aos ventiladores, ela disse que precisou comprar inúmeros aparelhos para atender as necessidades de cada sala, vez que praticamente todos estava com problemas. "Neste sábado (02) iremos receber alguns ventiladores consertados e colocar pelo menos três em cada sala com forro", promete a diretora.
A gestora comenta que a reforma também seria nas paredes, uma vez que algumas salas foram derrubados parte do reboco, porém por motivos de falta de compromisso da administração anterior, a reforma não foi concluída.
Os professores aproveitaram a oportunidade para pedir a secretaria de Educação, para que junto ao sindicato seja logo posto em prática a lei constitucional da redução da carga horária para 13 horas conforme a lei em vigor do piso nacional do magistério (L11.738, Art. 2 § 4º).
Os educadores reclamam que além de ministrar suas aulas em clima sufocante, os mesmos estão com a distribuição da carga horária de 16 horas, sendo que alguns são submetidos a 3hs/aulas de uma mesma disciplina. A professora Francisca Costa, disse que na tarde de hoje (01) iria denunciar essa situação desumana ao ministério público e ao conselho Tutelar, antes que os miolos dos mestres e das crianças sejam totalmente fritados.
Os professores solicitam que a prefeita Belezinha e o secretário de Educação, Francejane Magalhães resolva urgentemente as reivindicações, pautadas nessa matéria. O SINDCHAP entrou em contato com o secretário e o mesmo vai conceder uma entrevista ao programa do sindicato neste domingo (03) às 9 horas da manhã na Rádio Cultura FM 87,9 para discutir as reivindicações da categoria e da sociedade de modo geral.
Enedilson Santos - Secretário do SINDCHAP.
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