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12 de março de 2013

NO MARANHÃO A ESPERANÇA É A PRIMEIRA QUE MORRE ! (Por Francisco Silva)


Muita gente sonhou com a implantação da famosa REFINARIA PREMIUM I da Petrobrás aqui no maranhão; vislumbrando uma grande possibilidade de emprego para sí, e, quem sabe, até para seus familiares; já que comentava-se que seriam gerados mais de 100 mil empregos entre diretos e indiretos.

O suposto volume de recursos era calculado em mais de 20 bilhões de dólares –cerca de 40 bilhões de reais; dinheiro suficiente para gerar os milhares de empregos e atrair milhares de gananciosos materialistas também! Infelizmente, mais uma vez uma parcela do povo brasileiro foi enganada por promessas mirabolantes – cujos proponentes, como num jogo de cartas marcadas, certamente já sabiam o desfecho final – a não-conclusão das obras deixando milhares de maranhenses a ver navios!

Cresci ouvindo o povo dizer que a esperança é a última que morre, aqui no Maranhão, infelizmente, ela é a primeira que se acaba! Pois muitos maranhenses, assim como eu, já não acreditam mais que verão melhores dias neste Estado durante a sua vidas -, eu por exemplo, que já estou na metade dos meus anos, não acredito mais nesta terra dos babaçús, do trabalho escravo e de IDH miserável – comparável a alguns países africanos!

Que a tal refinaria não vai mesmo sair dos “layouts” da prancheta, tem sido amplamente divulgado nos BLOGS e jornais de São Luiz. O que é difícil de entender é, porquê o Governo Federal fez todo alarde público se não tinha (segundo o governo) o dinheiro em caixa para a conclusão das obras. Agora, alegam dificuldades financeiras da tal Petrobrás – que arrecada milhões todos os dias! Deveriam ter sabido disso antes; e não virem aqui só para lograr o povo do maranhão, de outras partes do Nordeste, e até do Brasil inteiro que também seriam beneficiados.

Portanto, pelo que parece, milhares de jovens maranhenses e outros trabalhadores, ainda precisarão continuar fugindo do maranhão para roçar juquira em outros estados e buscarem oportunidades de emprego para sobreviverem com um pouco mais de dignidade humana; porque aqui na “TERRA DAS PALMEIRAS onde canta o sabiá”, tá cada vez mais difícil de ficar!

Francisco C. Silva



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