Esse blog postou em março de 2011 um vídeo emocionante de um bebê de quase um mês, chamado Renan Abreu Lopes, que foi velado ainda vivo no bairro Vila Isamara em Chapadinha por negligências médicas depois de ter sido internado no Hospital das Clínicas de Chapadinha (HCC) com problemas de saúde.
Os pais de Renan foram comunicados que a criança precisaria ser transferida às pressas para o Hospital Aliança, em São Luís, onde um leito já o aguardava. Mas infelizmente por conta da situação caótica em que se encontrava a saúde de Chapadinha. O bebê não foi transferido por falta de ambulância.
No dia 05 de março de 2011, por volta de 9h15, a equipe médica do HCC declarou óbito ao bebê, apesar de seus pais, Maria Raimunda de Sousa Abreu e Edson Lopes Pereira, perceberem que a criança ainda tinha sinais vitais, sendo contrariados pelas enfermeiras, que disseram que o médico havia declarado o óbito da criança.
Logo após, deram uma caixa de papelão para ser transportado o corpo, no entanto, os pais se recusaram à levá-lo nesta condição deprimente. Imediatamente conseguiram um caixão e logo conduziram para o velório na Vila Isamara.
Às 11h00 Renan ainda suspirava dentro do caixão e todos diziam que ele estava vivo, os pais desesperados retiraram o bebê e levaram novamente ao HCC onde colocaram no oxigênio. O Conselho Tutelar e o Conselho de Saúde foram acionados para tentar ajudar.
O presidente do Conselho Tutelar, após saber do fato, entrou em contato com a secretária de Saúde, que se prontificou a encaminhar Renan urgentemente para São Luis. Mas infelizmente a decisão foi tarde demais. O bebê lutou como pôde para sobreviver até o seu último suspiro.
Infelizmente Renan não resistiu e se tornou mais uma das inúmeras vítimas da “Infame Saúde Magnúbia”, por parada cardiorrespiratória. Renan em momento algum foi avaliado por um médico pediátrico desde o dia que foi internado.
Enedilson Santos
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