Chapadinha já deixou de ser pacata há muito tempo. A criminalidade de nosso município é comparável às grande metrópoles e por conta disso, nós cidadãos de bem, vivemos apreensivos ao sair a noite. Roubos, assaltos, estrupo, homicídios são matérias frequentes nos blogs locais.
Vivemos numa batalha constante e a nossa única defesa, além da fé em Deus, são as polícias civil, militar, e a Guarda Civil Municipal, porém, este último, sem um estatuto que possibilite o uso de arma de fogo, tornando-os vulneráveis as ações dos bandidos.
Foi noticiado neste fim de semana em nossa cidade que guardas civis sofreram atentado ao fazer ronda no bairro Areal, ao abordar dois elementos suspeitos de estarem armados e planejando um assalto, sendo que um deles estava com uma faca, quando um terceiro meliante saiu de dentro do mato e disparou tiro em direção ao guarda que fazia a abordagem. "Por sorte, o guarda estava atrás da viatura e o disparo acertou apenas o carro" - Blog do William Fernandes.
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| Viatura da Guarda crivada de bala |
Diante de diversos crimes bárbaros e uma sensação de insegurança cada vez maior, a área de segurança passou por mudanças nos últimos anos, como indica a Pesquisa de Informações Básicas Municipais do IBGE. Segundo os dados, apesar de lei sobre o uso de arma de fogo pelas Guardas Municipais (GCMs) que prever sua utilização apenas em municípios que integram as regiões metropolitanas e os com mais de 50 mil habitantes, essas corporações usam arma de fogo somente em 153 municípios brasileiros - R7
Segundo as informações do R7, a utilização do armamento para a guarda de forma mais abrangente pode ser justificada por causa da diversificação das funções da GCM no decorrer dos anos. Hoje esses profissionais exercem funções auxiliares na segurança pública e ajudam no patrulhamento das escolas e vias públicas, além de auxiliar no Conselho Tutelar e nas Polícias Civil e Militar.
Chapadinha já possui quase 80 mil habitantes, portanto se enquadra na legislação (Lei 10.826/03, art. 6º,IV) quanto ao porte de arma. Já estar na hora do poder público tomar as providencias antes que nossos jovens guardas se tornem vítimas fatais da criminalidade do qual estão expostos sem nenhuma proteção.
Enedilson Santos
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