Por Carlos Melo (poeta Maranhense)
Tem muita gente sem salário
Que vive à procura do pão
E os nossos deputados
Vivem a meter a mão
No dinheiro do povo
Do estado do Maranhão
É muita cara-de-pau
Dessa turma de salafrários
Que consideram seus eleitores
Uma corja de otários
E sem sequer trabalharem
Recebem dezoito salários
Os deputados não fazem nada
O que já é um grande horror
Às vezes promulgam leis
Simplesmente a seu favor
Eles cuidam bem de cada bolso
Pelos quais têm muito amor
O povo é o grande culpado
Por ser ingênuo de natureza
E de quatro em quatro anos
Cometem a imbecil gentileza
Para os nossos deputados
Legislarem a safadeza
São quarenta e um parlamentares
Eleitos por esse sofrido povão
Parte deles é muita séria
A maioria é uma negação
Mas ainda dá pra corrigir
No próximo pleito de votação
Além dos dezoito salários
Tem mais dinheiro pra receber
É auxílio-paletó, alimentação
E outros que não sei dizer
Eles recebem tanto dinheiro
Que não sabem o que fazer
Nossos queridos deputados
Vivem numa pesada lida
Pois não sabem quem implantou
Essa nobre e espantosa medida
Que além de vergonhosa
É imoral, podre e descabida
Eu acredito que isso seja ilegal
Por não estar na Constituição
E essa turma na qual votamos
Pra ser nossa representação
Jamais deveria se aliar
E se inclinar para a corrupção
Não se vê efetividade
Na forma de atuar
Tampouco sinceridade
Na forma de se expressar
E não se vê legitimidade
Para poder legislar
Nossa Assembléia tem quarenta e um
Com a atitude mais que fedorenta
Isso nos deixa indignados
Com essa turma torpe e nojenta
Que ultrapassou o antigo Alibabá
Pois com ele só havia quarenta
Esse é o nosso Maranhão
Um estado por nós querido
Que tem muito a oferecer
A esse povo sofrido
Pois todo o seu tesouro
Está sendo destruído.
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